terça-feira, 20 de outubro de 2015

contradição platônica

De tantos que somos, há alguém que mora na caverna da contradição iluminada, no lugar escuro onde a luz da imaginação aquece os sentidos do saber; aninhar, costurar historinhas singelas, tocar palavras esquecidas e inertes, afetar adormecimentos, cintilar verdes e azuis até avermelhar e aquecer não ditos sentidos, o outro em nós mesmos.

erótica

Se aos humanos fosse dado o poder de ver e sentir todo erotismo da vida; transcendente ao tocar dos corpos e ao vislumbre estético padrão; Se tudo o que fosse visto fosse um enternecer erótico, de singeleza que afronta e provoca; Então a busca do prazer deixaria de ser compulsão; Viraria, o prazer, um contínuo, infinitude de trocar; Nem haveria alheamento e indiferença.