Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Assaz encantadora
Em verdade?! Encanto-me é com a sua liberdade! É ela que tento sorver de você e que me embebe. Fico úmida no meio da secura asséptica do cotidiano, do comum esperado por todos. Não sou vadia, não sou santa; é só uma permissão que me dou, talvez de vadiar e me santificar pelo inesperado. Viver o presente é como um crime, uma degeneração; assim muitos vêem. Esse crime muito me atiça, porque não é planejado, não é sequer uma psicopatia, mas é de uma loucura fugaz e ao mesmo tempo pegajosa, como um gozo que se quer repetir.
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2 comentários:
Não haveria outro título, "Assaz encantadora".
liberdade e loucura...devemos usá-las sem moderaçao...mas nos dias de hoje sera que podemos? Gostei de ter passado aqui pela primeira vez e ler escritos tão originais...muito legal.a escrita...muito legal mesmo..
sds
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