Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
terça-feira, 20 de outubro de 2015
contradição platônica
De tantos que somos, há alguém que mora na caverna da contradição iluminada, no lugar escuro onde a luz da imaginação aquece os sentidos do saber; aninhar, costurar historinhas singelas, tocar palavras esquecidas e inertes, afetar adormecimentos, cintilar verdes e azuis até avermelhar e aquecer não ditos sentidos, o outro em nós mesmos.
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