Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Sobejo
Grãos de arroz, feijão, No prato, no lixo Restos de emoção, Na alma, No coração corroído, Sobras inevitáveis, E tão evitáveis, Comíveis, Amáveis, Amarguráveis, Esquecíveis, Inesquecíveis.
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