Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
por vir...porvir...
Estou no exato meio do caminho, fincada no sentimento inquieto do que está por vir. Por enquanto, abstenho-me das minhas e das histórias dos outros que, por vezes, são minhas também, para esperançar e medir as possibilidades do porvir, para agir e ser agida. Que seja de fim ou recomeço, mas que esteja a inaugurar algo findo em recomeço, esquecido dos tempos de nuance de parca cor, de escuro inesperado.Que seja um momento espelhado não de luz intensa cega de ilusão, mas de mansidão da alma e do corpo, de calmaria não isenta dos redemoinhos que se vão, de alegria vivida em plenitude e de tristeza bem motivada.Que seja eu diante do outro e pelo outro, um olhar de admiração sincera, a angústia que não paralisa, mas que ativa contornos de sobriedade e claridade.
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2 comentários:
Keila, será certamente um porvir construído em confiança e, portanto, bem sucedido. Não fique tolhida na indecisão do que está por vir.
Reflita, decida e vá fundo, com muita escrita:):)
Beijo e Bom Ano 2011
Estou me sentindo assim também! Feliz Ano Novo caríssima!
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