Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
....amar....
Amar é tão fácil; custa um cadinho de atenção na veia que salta por sobre a mão; Amar é tão fácil; custa só espremer olhos na intenção de fazer esferas de toda cor;
Amar é tão fácil; novelo na pata do gato a escorrer escadarias até chegar lugar aconchego; cambalhotas no ar;
Amar é tão fácil; de tão fácil cabe em cadinhos, em poucos cadinhos de intenção, cadinhos de atenção...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário