Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Lua
Tem cientista dizendo que a lua está indo embora;
Tem gente que anda perdendo a lua, rua;
Tem vida se perdendo na lua, pegando carona nesse vagar sem volta;
Tem gente se encontrando com a lua, nova lua a cada dia;
Lua cadente na imaginação lunática, arbitrariamente poética;
Tem gente minguando, lado negro da lua que some do céu;
Até vir nova lua, ressurgência, insurgência;
Tem gente pulando na lua, crescente picar de bola a brincar;
Tem cientista dizendo que a lua está indo embora;
Que gravidade perde força!? Ou que gravidade não é tão grave assim?!
Tem gente a chorar a lua pra ela voltar.
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