Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Árvore de natal
A árvore de natal da mamãe é feita no cactus. Ela se debruça sobre os espinhos para fazer o cactus florir. Ele fica todo vistoso e ainda guarda aquela água ancestral do sertão, de quem viu carro de boi a moer cana e cabrito raspando restos de ervas na caatinga. A árvore de natal da mamãe é mais árvore para mim.
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