Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
domingo, 28 de dezembro de 2014
Da palavra, Da escrita
Ela suspeitava da insuficiência da escrita desde sempre, até se certificar sobre o fato inequívoco; palavra é bem maior e irrepetível, e irreprimível. Escrita não passa de desejo, intenção de fazer sentido nesse mundo tão subjetivo; esforço de fazer compreender-se, ficção no meio da língua inusitada em permanente processo de interpretação ação.
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2 comentários:
fantastico:)
"Palavras não são más
Palavras não são quentes
Palavras são iguais
Sendo diferentes
Palavras não são frias
Palavras não são boas
Os números pra os dias
E os nomes pra as pessoas" Titãs
Palavras...
Quase inexistiam,
me pareciam tão... ... imparciais.
O silêncio me "soava" mais completo que uma palavra isolada da escrita.
Talvez eu estivesse enganado.
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