Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Quase amor
Aquele quase amor tivera o término por um parágrafo, nem tão longo, nem tão curto. Fora como um livro não escrito, suprimidas a introdução e a narrativa;, história interrompida. Os fatos ficaram suspensos por ordem do descuidado desamor que mais tarde viraria um oi mal saído feito um já foi. Curioso ter ido sem ter chegado, num passo esquecido. Aquela silhueta ficar-lhe-ia na lembrança do contrário; cuidado. Ia ao longe por alguém que amava, mãos postas sobre ombros e reclinar de cabeça aconchego. Por certo, podia amar, mas desamou em lapso de desatenção.
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