sexta-feira, 24 de abril de 2015

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No final das contas somos feitos é de silêncio. O som vem acidental. Por vezes, o som chega tão desavisado, que cala. Fica ali quietinho no pensamento de palavra boa, tanto tanto que cala. Resta o olho que diz, o nariz na inquietude do perfume, as mãos num desenho de afeto e o silêncio que grita.

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