Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
sexta-feira, 24 de abril de 2015
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No final das contas somos feitos é de silêncio. O som vem acidental. Por vezes, o som chega tão desavisado, que cala. Fica ali quietinho no pensamento de palavra boa, tanto tanto que cala. Resta o olho que diz, o nariz na inquietude do perfume, as mãos num desenho de afeto e o silêncio que grita.
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