Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
terça-feira, 18 de agosto de 2015
Palavras e dias
Somos as palavras e os dias; os dias e as palavras. Estivemos por longos tempos a esquecer os gestos em busca do suposto preenchimento dos dias; palavras nomes a nos sumir. Os dias e as palavras; esconderijos para a angústia do nada, ou seria melancolia a se provocar por essa repetição dias e palavras; tédio de perder o gesto na ilusão de dias e palavras para falar do céu e esquecer do céu nas matérias falsamente inertes.
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