Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Se me vives...
Se não morro é porque me vives; de tal maneira me olhas que me redime do instante pra chegar infinito; a palavra em escape da expressão cotidiana é o que vives em mim; faz -me ganhar a luz sob as pálpebras, fechadas e lúcidas; tapa - me os ouvidos dos ruídos todos, nós de gritos. Voa - me porque me vives e não morro.
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