Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
'Obscenidade'
Obsceno não é o menino com dedo em riste, De sorriso maroto sarcástico, E destino esquecido; Obscena é a presença, Até na ausência; É a cena continuada, Mesmo na mente, Que de tão inconveniente, Faz-se necessária, Parasitária.
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