Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Gavetas
'Girafas em Fogo' (Salvador Dali)
Essa imagem sempre me inspira...mas depois de algum tempo foi o nome a causa de tanta intriga em mim...o nome do quadro no plano de fundo da imagem...a personagem no foco desfocada do nome...sem nome...mas ali tão imponente e frágil, o primeiro plano...e esses compartimentos vazios a dilacerar a carne...
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4 comentários:
Dali sempre me inspirou daqui.
Keila, Dalí era um psicótico sensível e fabuloso. Suas obras demonstram a visão real que possuia dos objetos e pessoas...
O endereçamento que fazia das suas subjetivações eram fantáticas obras, que retratou para os nossos olhos, nem sempre atentos as suas percepções.
Keila, invadindo seu espaço pra te "convocar" a integrar o Coletivo Beatbrasilis. Proceda assim:
1) Acesse o endereço https://groups.google.com/group/beat-brasilis?hl=pt-br
2) Na lateral direita da página, clique
em "Participe deste grupo"
Estamos precisando de reforços! rsrs
Ah... o quadro que você mostrou no seu post é bacana.
certa vez ouvi dizer que a vida acontece em segundo plano... acho que dalí sabia disso.
enquanto caminhamos atentos aos nossos passos, ás vezes muito preocupados com eles, e só com eles, o mundo gira rápido, e tantos outros passos vão sendo dados ao mesmo tempo em que caminhamos...
sempre bom passar por aqui...
abraço!
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