Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
domingo, 25 de maio de 2014
Diálogo
Chegou-me assim de meio supetão
E perguntou: quem é você?
No que prontamente respondi
Depois voltou insistiu
Fez caminho de conversa
Rodeou, voltou
Falou
E perguntou: o que fazes aqui?
No que prontamente respondi, sem saber se era pedra ou rio o porvir
Então foi
Voltou e perguntou mais manso: serve um almoço, um café ou qualquer coisa?
No que prontamente escolhi
Serve o que me faz sentir, existir...
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