Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
Gente que não é mais gente
Tem tanta gente na rua,
Tanta gente que não é mais gente,
Tem tanta gente na rua enquanto passam carros,
Máquinas e pessoas em meio a gritos, conflitos, no fluxo, no sinal
“Está cega trouxa! Sai da frente!” “Filha da puta!”
No trânsito de tanta gente e suas ações inconsequentes,
Tanta gente não é mais gente,
Mentes esquecidas do outro,
O outro que não mente,
No seu corpo farrapo, e ninguém entende...
Tem tanta gente na rua,
Tanta gente que não é mais gente.
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