quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Tempo...

O tempo voltara a se manifestar naquele exato instante improvável. O tempo que passara voltara para avisar que estava ali em júbilo, perfeitamente assustador. Já não era a primeira vez que acontecia. Dar de frente com aquela figura adolescente, agora de cabelos de algodão naquela mesma escola em dia de pleito eleitoral; ela saindo, ele chegando. Agora ele vinha com uma miniatura sua puxada pelas mãos. Os olhos se cruzaram num reconhecer discreto, mas seguramente revelado na lembrança das outras mãos dadas na oração do pai nosso em uma missa distante qualquer. Havia também os olhos castanhos dele destacados na pele branca, reluzente; olhos castanhos adolescentes a revelar um amor imaginário. Agora era só o tempo que passara e a suposta lembrança.

3 comentários:

Grã disse...

"O melhor o tempo esconde,
longe, muito longe..."

:)

Hanna disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Hanna disse...

Ola moça bonita, permita-me chamar-te assim, mas ha algum tempo venho te visitar... gosto da maneira leve que escreves... parabéns... adoraria saber mais de ti... moras em que cidade? Quem sabe um dia possamos nos encontrar? Gosto tb de escrever mas infelizmente nao tenho sido assidua como gostaria no meu blog...
De qualquer forma fique livre para me enviar um e-mail ok? ou pelo menos de me dizer mais de tua pessoa... isso nao é uma cantada, mas poderia... apaixona-me tua escrita doce e sutil...