terça-feira, 4 de março de 2008

No bolo

Passamos olhamos não vemos
Tantos iguais diferentes
Uns dançantes outros parantes
Estátuas móveis móveis estátuas
Olhares harmônicos dissonantes
Serão ninguéns? Serão alguéns?
A objetiva mira registra
O existir frágil sem ágio
De sorriso largo apertado
Tantos iguais diferentes
Uns dançantes outros parantes
Serão ninguéns? Serão alguéns?

Um comentário:

Leozito Coelho disse...

Linda poesia... Repito tudo o que disse em outro comentário. É um prazer lê-la. Parabéns.

Abç
Leo