Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Lamento
Perdeu o pé, Ficou sem fé, Perdeu o chão, Ficou na mão, Andou de banda, Forçou a anca, Foi-se o pedaço, Base de traços, De sangue e veias, Doeu no coração, Teve jeito não.
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