Pensei que era a cor dos olhos
Que o resumo da paixão tinha cor
De folha, de céu, de terra, de sol
E até de sangue
Depois atinei que era o movimento deles
Que em cada cor tinha um ritmo
Que minha mirada coreografava
No começo eles dançavam sozinhos
Depois faziam par com os meus
E a cor dos olhos já não era a mesma
Era um abraço de olhos
De cores sobrepostas
No início mancas
Depois saltitantes e cintilantes
Continuei a pensar na cor dos olhos
Até me esquecer da cor e do tom exato
E lembrar da história deles
Mesmo des(conhecida)
Do movimento da cor...
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