sábado, 30 de agosto de 2014

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O sonho ele carregava sozinho, como o peso de uma névoa, com embaçado nos olhos e a clarividência da mente, imaginação. Há tempos seus olhos turvavam as imagens, doíam; então resolveu chorar e chorar intermitente ao sabor de tudo que houvesse de terno e bruto, de árido e úmido. Tentava suplantar a todo custo aquela secura que cegava em busca do sonho.Foi tanto choro que os olhos viraram rio; enquanto superfície secava os afetos, lá no fundo entre pupila e linha d'água viviam cardumes inimagináveis, corais multicores e ondas de alegria.

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