Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
sábado, 30 de agosto de 2014
...(
O sonho ele carregava sozinho, como o peso de uma névoa, com embaçado nos olhos e a clarividência da mente, imaginação. Há tempos seus olhos turvavam as imagens, doíam; então resolveu chorar e chorar intermitente ao sabor de tudo que houvesse de terno e bruto, de árido e úmido. Tentava suplantar a todo custo aquela secura que cegava em busca do sonho.Foi tanto choro que os olhos viraram rio; enquanto superfície secava os afetos, lá no fundo entre pupila e linha d'água viviam cardumes inimagináveis, corais multicores e ondas de alegria.
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Um comentário:
E hoje , é feliz ?
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