Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
domingo, 17 de agosto de 2014
Descobridores de alma
Ela andava em busca descobridores de alma; não de sombras revestidas de carne e osso; mucosas irrefletidas, nascimento e morte. Ela andava assim meio palhaça nesse picadeiro de devaneios, de pensamentos rasos, leituras inapropriadas para constar em papos 'caretas', posturas soberbas, auto-ajudas informes; somente escritos apagados em ações pavoneadas de tentativas vãs. Podes tentar sim, mas há que tentar com o vigor da poesia de ver sorriso, expressão, braveza e silêncio. Há que tentar na cadência da ilusão que morre e renasce por segundos, que não há alma inerte, estátua bem conformada para deleites rasos.
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