domingo, 17 de agosto de 2014

Descobridores de alma

Ela andava em busca descobridores de alma; não de sombras revestidas de carne e osso; mucosas irrefletidas, nascimento e morte. Ela andava assim meio palhaça nesse picadeiro de devaneios, de pensamentos rasos, leituras inapropriadas para constar em papos 'caretas', posturas soberbas, auto-ajudas informes; somente escritos apagados em ações pavoneadas de tentativas vãs. Podes tentar sim, mas há que tentar com o vigor da poesia de ver sorriso, expressão, braveza e silêncio. Há que tentar na cadência da ilusão que morre e renasce por segundos, que não há alma inerte, estátua bem conformada para deleites rasos.

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