Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Doçura
Por certo, já ouvistes falar em doçura. Ela chegou até nós mirrada, saída de um mato vizinho. Nunca conseguimos nomeá - la; essa sorte ela teve. Podia ser chamada linda, charmosa, gostosa e arreganhada. Sim; abria as pernas por um carinho na barriga quentinha. Vários nomes foram aventados, mas não couberam em seu jeito variado. Foi embora hoje de jeito inesperado. Deixou - nos o gosto da doçura.
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