Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Nuvens
Hoje as nuvens se deitaram no céu em forma de serpentes. Não tinham a cabeça em posição de bote, de defesa ou ataque. Estavam calmas a flutuar em mar azul e calmo. Sempre a surpreendiam; as nuvens. Assumiam tantas formas quanto houvesse. E como pinta - las? Pois que sempre vazavam do quadro rebeldes? Por vezes tão agitadas a dançar!? Como fazê-las parar para fixar - lhes em êxtase? Sobrava então o devaneio da nuvem que passou.
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