segunda-feira, 11 de maio de 2015

Nuvens

Hoje as nuvens se deitaram no céu em forma de serpentes. Não tinham a cabeça em posição de bote, de defesa ou ataque. Estavam calmas a flutuar em mar azul e calmo. Sempre a surpreendiam; as nuvens. Assumiam tantas formas quanto houvesse. E como pinta - las? Pois que sempre vazavam do quadro rebeldes? Por vezes tão agitadas a dançar!? Como fazê-las parar para fixar - lhes em êxtase? Sobrava então o devaneio da nuvem que passou.

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