Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Victor de barro
Muitos nos são apresentados em momentos adiante do que poderiam;
Fica-nos o sentimento ansioso da permanente descoberta do já desaparecido;
De alguma forma comungamos um sentimento, uma emoção que se enlaça;
Uma expressão que ecoa nos ventos de um passado em memória esquecida, mas revivida nos contares;
Curioso nos parece o desaparecimento em desatino;
A falha submersa na história em desafeto;
Raro pareceu-me Víctor Jara, um jarro de barro no deserto das emoções, de barro.
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