Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
sexta-feira, 12 de junho de 2015
'o que é a vida'???
A vida às vezes se reduz; parca, rala, enquadrada. Por vezes se amplia; vastidões, espaços largos de linhas que não se fecham. A vida são essas geometrias planas e espaciais; esses ângulos agudos, nervosos, mas aparentemente seguros. Ou esses cantos abertos a se desfazerem em sonho de campos desvairados; círculos alucinados em jogos de escolhas. Um ninho em abandono; topo de árvore sob vento e tempestade. Amplidão e casa. A vida embaraça, abraço e desenlace; linha torta em pontas de setas cegas visionárias. A vida vê e desacredita. A vida imagina e crê.
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