Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
terça-feira, 16 de junho de 2015
Oquidão
Já ouvistes falar em oquidão?! Sim, é um fenômeno mais ou menos conhecido, mas que gera certa confusão. A oquidão nasce do esforço exagerado de encontrar palavras. O excesso de ênfase nas palavras dá rouquidão. Mas a aventura de encontrar o não dito dá oquidão, retumba e não sai, não há ressonância. Depois de instalada a oquidão, esse oco sem expressão, resta apenas o gesto.
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