Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
segunda-feira, 15 de junho de 2015
ridiculamente humanos
Alguns encontros tem o sabor da fatalidade; poder - se - ia dizer acidentais. Por isso mesmo gozam do privilégio da lembrança insistente, intermitente. São da ordem do desvelamento, afloram o ser ridículo em nós. Teimamos dia após dia em justificar a nós mesmos os inexplicáveis; intempéries. Incidentes ridículos de seres ridiculamente humanos.
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