Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
quinta-feira, 18 de maio de 2017
Fatalidade
Estivera a pensar meio 'rosianamente' sobre a fatalidade da vida. Por mais que se esgueirasse estava lá a fatalidade. É que fatalidade não é acidente mesmo, é como coisa agendada, anunciada, mesmo com atraso no tempo. É o fatal rosiano, róseo, inflamado até irem-se as pétalas...Bom era que depois de todo fatal vinha um vento presságio, como uma sabedoria de perceber esse fatal; fatal bom ou ruim; perceber nas entrelinhas do dia a dia a poesia da realidade e a mera ficção. Sim, era isso; pressentir os personagens inventados pra esconder o fatal. De qualquer forma, era assim em agonia que ficara, ainda que descrente a pedir ao alheio divino 'jesus amado' uma proteção pra prever a fatalidade.
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