Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
segunda-feira, 30 de março de 2015
Inércia
Era certo que os animais e as máquinas tendiam à inércia, fosse em repouso, fosse em movimento. O desafio era encontrar o ponto de desatinar e o ponto de descansar em tempos de sensatez. O problema é que os pontos andavam sempre fronteiriços e havia guerra até o desenlace final. Ou morria - se em inércia consensual ou na euforia de não parar até o esgotamento. Guerra inglória.
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