Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
quinta-feira, 12 de março de 2015
Tiro
Só a ação faz mesmo sentido. A palavra é só o tiro que marca o início da ação. Tem ação que nem tem palavra. Sempre teimei na palavração, na fé ingênua de fazer com palavra um mundo ideal. Não há ideais, senão ações que traduzimos em ideais. No papel, na tela; tudo somente um esboço, o tiro! Resta saber quem vai começar a correr!
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