Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
terça-feira, 24 de março de 2015
Portugueses
Sempre me pergunto por que me encantam os poetas portugueses. Pois bem; eles falam de um sentimento intenso de amar, um transbordamento acidental que faz nascer flores. Eles falam também da intensidade da morte em nós, do vazio que nos recobre a despeito de todas as possibilidades de preenchimento. Eles revelam encanto e desolação, a quase exata medida de ser e não ser.
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