Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Amiga
Toda vez que se punha a pensar naquela amizade sem fim, transbordava em tempestade. A palavra vinha oca, num vácuo de imprecisões de um amor que não se consolidava, mas explodia. Teimavam em dizer que ela era sua mãe, mas essa palavra não cabia nos máximos de sentir. A cada dia uma nova raiz crescia em seus pés, mas a ponto de se fixarem, rompiam a terra seca no incentivo de liberdade que aquela amizade inspirava. Toda proteção era apenas o desejo de libertar em alegria. Era além do tempo aquela amizade. O amor maior.
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Um comentário:
Lindo!!!
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