Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
Como a vida...
A escrita é cria da gente e do outro em nós; ela vem ansiosa pela ponta dos dedos numa conexão misteriosa, vinda de um lugar que urge se expor. É uma sede pelo branco sem margens, geometrias que se expandem e perdem o ar e puxam o ar. A própria vida é mesmo assim; um fazer de pontas de dedos.
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