Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Intrigância
Intrigava - a todas as formas de afetos. Aos exagerados concedia o perdão da empolgação, mas pensava - os como um torvelinho prestes a se desfazer. Aos escassos , cria - os dementes como uma má - formação congênita, um tipo ou subtipo eterno, calcificado na ausência dos sentidos pouco práticos. Por certo, não havia os afetos plenos de equilíbrio, mas um tipo curioso, respeitoso até na dúvida. Esse poderia se autogerar, retroalimentar-se como um processo fisiológico muito bem acertado com os sentidos pouco práticos e adoráveis. Então, esses eram os afetos menos intrigantes e mais intrigantes, que beiravam a verdade da delicadeza; uma certa justeza no sentir sem esgotamentos e transbordamentos fatais.
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