Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
terça-feira, 1 de setembro de 2015
nu
A única forma de viver é estar nu; todas carnes, ossos e sangue à mostra, vestes compreensíveis da vergonha e devassidão; por que te vestes e te iludes? Viras retalhos em super exposição; aí é que te olham pra ver se encontram algum espírito; agora nu, estás repleto em suas partes inseparáveis; falam cada uma delas a esquecerem - se das outras, lindamente desavergonhadas, límpidas como um suspiro , vento na vela do barco, amplidão.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário