Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Sorridente
Sonhara com a liberdade; era como estar de olhos fechados em beijo bem dado; o destino desconhecido, o ponto de partida irreconhecível; os afetos levava-os consigo; vez por outra assaltava-lhe imagens de museu em cenário de luxo de outrora, mas do lado de fora eram múltiplos banheiros de faces expostas, e um lamaçal sorridente, tanto que se deitava sobre ele junto com os outros animais, brincava, corria, amava sem pudores, poetava; e nada fazia falta, sobrava.
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