segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Sorridente

Sonhara com a liberdade; era como estar de olhos fechados em beijo bem dado; o destino desconhecido, o ponto de partida irreconhecível; os afetos levava-os consigo; vez por outra assaltava-lhe imagens de museu em cenário de luxo de outrora, mas do lado de fora eram múltiplos banheiros de faces expostas, e um lamaçal sorridente, tanto que se deitava sobre ele junto com os outros animais, brincava, corria, amava sem pudores, poetava; e nada fazia falta, sobrava.

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