Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Era pra ser o sim do não?
‘Vai ver não é pra ser mesmo’, profetizou. Engraçado como as expectativas mal acomodadas, mal realizadas se convertem em ‘inexpectativas’; ‘vai ver não era pra ser mesmo’...será? Era pra ser o quê ora? Vai ver não era pra ser mesmo, senão um esperar inconstante, perguntador...Afinal de contas...o que era pra ser? Se nem se sabe o que era pra ser como se vai saber que não era pra ser mesmo? Eh teimosia da expectativa, esperança do ser acontecer. Não era para ser nada e tudo. Nada estava pronto; nada não tinha script, roteiro, mas o filme estava lá...Nada era vazio e multidão de esperas. Então, não vem com essa ‘vai ver não era pra ser’...Era pra ser o quê? Vai ver só era pra ser o não, o sim do não, o que ficou só na imaginação.
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Um comentário:
Amiga, vai ver não era pra ser msm!!!
Simples assim...e seguimos!!!
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