Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
quinta-feira, 24 de julho de 2014
A mão de Deus
Ela se perguntava sobre a mão de Deus; se uma mão tão grande cobriria os humanos de conforto ou punição, ou se uma mão tão grande quedaria provocando espanto e soterramentos; se uma mão tão grande penderia flácida, desvitalizada, como se o destino dos humanos não passasse de um mero acaso, de um caos na eterna tentativa de se organizar; tudo sobre a mão pendular, gangorra a brincar...
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