quarta-feira, 9 de julho de 2014

Um caminho

Já havia se acostumado com os caminhos e seus pés parcialmente doloridos, vivos. E nessas ruas havia silêncio e ruído, e placas; muitas promessas comerciais e até utilitárias. No último que percorreu 'amolavam tesoura, faca e alicate de unha', vendiam 'coisas e koisas'; havia também um centro de flores. Incompatibilidades a parte, entrevia que seu olhar não as teria mirado sem propósito algum. Os objetos usados tinham recuperação, havia coisas e 'Koisas', e as folhas modificadas, a que chamam flores, preservavam a poesia.

Nenhum comentário: