Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
terça-feira, 15 de julho de 2014
Demora
Demora, demora um tanto. Mas a gente escreve, registra; a gente fala, grita. Demora, demora um tanto. Demora tanto que cansa tanta palavra que invade a mente e desatina a falar e escrevinhar quase por conta própria. Parece até descaso com o caso, os corações abatidos banidos de mente sã. Demora, demora um tanto. Mas a gente descobre que esperteza mesmo é calar. Demora, demora um tanto. Se chega e cala nem saberá dizer. Mas que demora, demora. Demora tanto.
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