segunda-feira, 23 de março de 2009

Cachoeira nua

Cai tão garbosa,
Enevoada de fumaça,
De barranco tão bem formado,
Que dá vontade é de olhar,
E quedar...

Canta seu som de sereia,
Quase exala suavidade,
E extravasa pingo forte,
De ardor delicado na pele,
Que dá vontade é de desaguar...

Queda tanto,
Sem medo,
Em ninho poço escuro,
Sem muros,
Até escorrer de novo,
E queda no sem fim,
Perene, nua sob o sol, sob a lua...
Que dá vontade é de ‘nudar’...

4 comentários:

Anônimo disse...

Li este e lembrei que Rodrigo te levou lá no véu... fui até conferir nos posts do ano passado pra ver se a minha memória não me traía!

Apesar de ver o parque toda vez que abro a janela do meu quarto, eu nunca tinha ido até lá. Fui no domingo de carnaval. Lindo, não é?

Mais uma vez senti que eu não seria eu se não fossem as montanhas à minha volta.

beijo

Anônimo disse...

É, e deu vontade de nudar, mas tinha muita gente em volta, hehehe

E o engraçado é que eu estava com um maldito biquini cor da pele que deve ter deixado muita gente míope na dúvida!

Ivo Bulhões disse...

Linda, nua e crua!

argumentos meus disse...

Keilla,vi o material por você publicado, muito bom. Linguagem própria, característica. Por gentileza-, contate-me. Gostaria de falar com vc.
Agradecimento,
Maristela Dias da Cunha
blog: argumentosmeus.blogspot.com
e- : maristela.diascunha@gmail.com