Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
quarta-feira, 18 de junho de 2014
O Quarto
Não há nada mais quadrado que o quarto; Pra todo lado que se olha quadrado, teto, chão parede, e o cubo se perde; E o infinito adormece; a paisagem da janela escurece; Quarto, quadrado, cubo, quarto, cubículo, cercado; E a janela anoitece! “É tanto excesso que falta...” É tanta falta que excede...
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