Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Palavra pra acordar
Desde que te conheci fiquei meio esquisita, insone;
Parei de dormir pra fazer palavra no lugar de sonho;
Desde que te conheci o sonho não vem, e a palavra escorre sonâmbula;
O sono vem tarde no sonho insone, acordada por você;
Sonho no quarto de panos, pernas e braços em laço, largados no ar;
Sonho no quarto de bocas perdidas em dizer e silenciar;
Desde que te conheci fiquei meio esquisita, insone;
Parei de dormir para acordar na palavra de sonho, pra ver se acordo você...
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