Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
quarta-feira, 11 de junho de 2014
Morrida e Matada
Eu sempre achei que morte matada era por tiro ou faca; e que morte morrida era morte sem jeito, de doença, de bebida, de velhice. Tempos depois comecei a entender diferente. Morte morrida é morte por fora, tem cerimônia formal de despedida, está lá pra qualquer um ver. Agora morte matada acontece lá dentro da gente, mesmo que ninguém veja.
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2 comentários:
O difícil é identificar a real causa mortis.
abraço
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