Histórias sempre estão na fronteira; por mais que tentemos acomodá-las elas esbarram no real vivido, ouvido, lembrado; elas esbarram no imaginado, sonhado, criado...por isso evocamos os entrelugares, onde cabem o contraditório, o surpreendente e até o esperado...todos eles permissíveis à intromissão do eu e também à sua ausência, mesmo disfarçada.
sábado, 7 de junho de 2014
Subida
Empanturrou-se com uma porção gigantesca de nhoque ao molho vermelho de calabresa; Regou aquelas substâncias máximas e avermelhadas com uma taça de vinho seco de marca desconhecida; Subira o meio aclive sem cambalear, mas sob um relaxamento taciturno; Os carros subiam, desciam, gritavam e perguntavam pra onde iam; Chegou, subiu três lances de escada em tempo de eternidade; Recostou-se repleta; Não conseguiu dormir.
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Um comentário:
Não sei se eu já te escrevi isso, mas, de qualquer forma, escreverei de novo (caso eu já tenha escrito): gosto muito desse teu tipo de concisão, que, com tão pouco, dizes muito.
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